Em outubro e novembro desenvolvemos o projeto piloto deste programa. Tam potente foi a experiência que instigou-me a seguir investigando e integrando vivências, intuiçons, descubrimentos.
Desse processo brotou a segunda xeira de Voltar a Ser Corpo. Desta volta, para abordar três aspectos chave para desprender-nos de patróns patriarcais e ir integrando outra forma de estar no mundo.
Sou o meu corpo na medida em que o sinto, em que o vivo.
Sou um corpo que palpita, que suspira, que se expande e se contrai. Que se rompe, mas que também se regenera. Que conta, muda, atreve-se, agita-se. Que acolhe. Que inspira.
Sentes que te custa aterrisar, baixar da nuvem de pensamentos? Tens dificuldades para conectar com o teu corpo e as tuas emoçons? Acostumas estar mais pendente das demandas externas do que àquilo que necessitas?
Se algumha dessas perguntas ressoarom-te, pode que esta atividade seja para ti. Pode que seja o momento de abrir-te à sensibilidade.
A vitalidade é um elemento central para a saúde e o bom viver. Trata-se da energia disponível para a açom e vai associada ao equilíbrio orgânico, sensaçom de bem estar, abertura e disposiçom para alegrar-se. Também tem relaçom com os instintos e portanto com as funçons que garantem a sobrevivência e a auto conservaçom.
Este é o convite para o próximo Encontro Biocêntrico On Line Tecendo Saúde que terá lugar o domingo 25 de abril de 18:30 a 20:45h.
“… y llegará el instante en el que mires el mapa y el lugar seas tú.” Èlia Farrero
Como som os lugares nos que me sinto confortável, em segurança e cuidade? Dou-me permisso para passear polas minhas paisagens internas? Por quais territórios transito e quais permanecem desconhecidos? Como estou a viver a mingua dos espaços coletivos de encontro e partilha desde que se instalou a pandemia nas nossas vidas?
Navegar por estas e outras perguntas para descubrir através do corpo e da vivência possíveis rotas que nos ajudem a seguir construindo o nosso mapa dos (auto)cuidados. Este é o convite da segunda sessom de Tribalizando, dirigida a exploraçom do papel dos espaços para os (auto)cuidados.
Na antiga Grecia empregavam-se duas palavras para nomear o tempo. Cronos e kairos representavam diferentes formas de entendê-lo. Assim, o primeiro refere-se ao tempo cronológico ou lineal, enquanto que o segundo é subjetivo e remete ao tempo oportuno. O instante propício, preciso e presente. O momento vivenciado.
Começamos esta viagem polos (auto)cuidados abordando algo tam crucial como a vivência do tempo. Umha dimensom essencial para o autocuidado, na medida em que nos convida a focalizar no aqui-agora e desde ai ser capazes de entregar-nos ao poder regenerador do desfrute.
“O sistema quere-nos débeis, tristes, separades. Mais com o feminismo aprendim que o pessoal é político e é por isso que precisamos politizar as nossas emoçons e sentires, mais sobre todo, a nossa sanaçom. Sanar-nos é um ato de tenrura para conosco. Advoguemos sempre polo autocuidado.” Yadira del Mar
Acorpar as sensaçons físicas que conleva a ansiedade e o sentimento de falta de controle, o medo e a angústia. Oferecer-nos contençom amorosa e vivenciar a segurança e a confiança como possíveis caminhos para converter a ansiedade e o medo em coragem e alegria de viver. Este é o convite para o próximo Encontro Biocêntrico On Line Tecendo Saúde que terá lugar o domingo28 de fevereiro.
Devido as restriçons sanitárias anunciadas o passado mês tivemos que adiar o início do obradoiro para o mes de marzo. A seguir encontrarás o calendário de sessons atualizado.
Muito tem-se falado de cuidados e autocuidados ultimamente. Porém, como podemos sementar estas práticas no quotidiano quando à nossa volta imperam os ritmos acelerados, a desconexom com os sentires, o anestesiamento do corpo, os automatismos, a preponderância do externo frente ao interno, o esfarelamento dos vínculos? Como fazê-lo sem companhia que acolha e fortaleça, que sustente e que nos faga avançar? Sem a tribo?
Oferecemos seis encontros para facilitar a construçom da urdume de cuidados que tanto precisamos. Através do círculo de palavra, da música e do movimento abordaremos diferentes dimensons a cultivar para enraizarmos os cuidados no plano pessoal e coletivo.
No último dia do ano chegaram-me desde Canárias estes versos da querida Koldobi Velasco. Emocionaram-me muito e de imediato senti que representam a essência deste projeto. Os nossos desejos para este novo ano.
Seguiremos a nutrir redes de colaboraçom e afeto que sustentem existências em comúm. Que agromem muitos mais ácios plenos de sabor, cor, companhia neste ano.
Atualmente a transcendência está considerada como um fator protetor da saúde. A expansom da consciência e o desenvolvimento de umha ética existencial estám relacionadas com um maior bem estar e qualidade de vida.
Neste encontro propomo-nos a iluminar a capacidade de transcender e de sentir-nos em comunhom com a rede da vida. Transmutar situaçons difíceis em motivaçom para viver com o fim de seguir medrando em sabedoria e bem estar. Farêmo-lo através da música e do movimento, num clima afectivo e lúdico de nutriçom da nossa força interior.