Hoje as redes sociais estam repletas de conteúdos referentes ao 8 de março. Desde aqui, desde um projeto comprometido com catalizar espaços de liberdade e botrato nom só para as mulheres, senom para as identidades e corpos atirados para as margens da sociedade (incluindo a natureza enquanto organismo vivo que é alvo de tanta violência), nom sabemos muito bem que compartilhar…
Empregamos a Biodanza SRT como umha ferramenta de despatriarcalizaçom e de descolonizaçom. Trabalhamos para dissolver as dinámicas e estruturas de dominaçom. Buscamos resgatar valores que sustentem a vida em comum que tanto precisamos e que o atual cenário de crise ecológica faz imperioso cultivar. Nutrimos a horizontalidade, a cooperaçom, a reciprocidade, a comunicaçom silenciosa e profunda, a ternura, a ledicia, os cuidados, a vulnerabilidade que se faz interdependência. O pertencimento. A responsabilidade com o estar de outres, sem perder a autonomia.
Ilustraçom: Thais Trindade (IG @artivistha)
Fazêmo-lo desde a certeza vital de que as pessoas estamos feitas para florescer e para fazer desta passagem chamada vida umha aventura cheia de descubrimentos, de alegrias e amores partilhados, de plenitude. De desafios também. Mas sempre de aprendizagem e constante evoluçom. E que esta possibilidade esteja disponível para todes. Em sagrada harmonia com a biosfera e com o Cosmo, como parte que somos dessa ampla e diversa trama da vida.
Este texto fala pouco de mulheres (e de identidades dissidentes, pois afinal som muitos os corpos e e subjetividades situados nos lugares “feminizados” ou subalternos da sociedade) e está bem que seja assim. Queremos reivindicar o como e o para quê, para além do sujeito, porque esse é o feminismo que nos faz vibrar e que dá sentido ao nosso trabalho.
Que hoje e cada dia prospere todo o sementado para um futuro de equidade, bomtrato e bons viveres.