Vivo o outono, e especialmente a noite de Samhaim, como momentos importantes. Potentes.
Um parêntesis para a reflexom, o discernimento, a lembrança de quem já nom está. Um tempo de olhar para trás para poder projetar o futuro quando chegue a hora propícia. Agradecer polos frutos recolhidos e guardar o necessário.
Este ano porém a aprendizagem mais importante que estou a ter é que nem sempre podemos colheitar tudo. As vezes vêm frutos, vêm propostas, oportunidades, que nom somos quem de recolher. Por falta de energia, de tempo ou porque a prioridade está noutro lado.
Levo aprendido que está bem. Que podo deixar ir e sabendo que o nom recolhido estará ao dispôr de outres. Confiando na abundância e na capacidade de desprendimento que nos mostra a natureza nesta altura.
Agradeço a vida e a minha irma Cláudia por esta oportunidade de aprender e medrar passando os dias na aldeia na sua inspiradora companhia.
Foto: Mari Fidalgo.