Imagino que as pessoas que me seguem há algum tempo conhecem a minha implicaçom em diferentes espaços e iniciativas sociais. Algo que vem de longe e que nesta altura empapa-se deste compromisso renovado com a saúde e o bem estar da comunidade que supom o projeto Biodanza Cheia de Vida.
Por isso é imensa a satisfaçom quando se conjugam estas duas dimensons que sinto profundamente interligadas: o engajamento social e o desenvolvimento deste projeto profissional que em realidade nasce e nutre-se do primeiro. Este mês vivim experiências que encarnam essa cumplicidade de fazeres.
Primeiro, impartindo um obradoiro de promoçom da saúde com mulheres acolhidas num Programa de Proteçom Internacional que gestiona a Fundación San Juan de Dios em Leom. Foi umha aprendizagem incrível levar a Biodanza e a educaçom para o bom viver a umhas companheiras que viverom processos migratórios tam complexos e dolorosos e perceber como estas ferramentas pedagógicas-terapêuticas iluminarom a sua autoestima e resiliência. Também o reconhecer-se nas vivências das outras, partilhar recursos para a saúde e o bom trato e gerar vínculos entre elas. Fico imensamente grata à Sol e a Alicia pola oportunidade que me brindarom e pola confiança neste projeto.
A segunda experiência foi o último sábado nos encontros de mulheres diversas que organizam Raias Travesseiras (coletiva da que formo parte), o Foro da Inmigración e a Plataforma polo Emprego, dirigidos a gerar redes de apoio entre mulheres que trabalham no setor do emprego do fogar e dos cuidados, a meirande parte delas migradas e/o racializadas. Tivemos umha sessom de Biodanza mui emotiva e de afirmaçom do potencial desta ferramenta para o trabalho com distintos grupos e pessoas em situaçom de vulnerabilidade.
Seguimos nutrindo essa rede de colaboraçons e iniciativas para o cuidado comunitário e a construçom de saúde, bem estar e bons viveres!